Na zona rural do Rio Grande do Sul, Gabriela Kochenborger encontrou uma nova força. Aos 25 anos, ela decidiu permanecer no campo e trabalhar ao lado dos pais, cuidando de um galpão com capacidade para 30 mil perus de corte na fase inicial. A granja foi construída em 2008, quando seu pai resolveu deixar a silvicultura e investir em um novo futuro para a família.
A decisão de Gabriela Kochenborger não foi imediata. Depois de uma breve experiência fora da propriedade, ela entendeu que seu lugar era ali mesmo, junto dos pais, ajudando no dia a dia da produção e sonhando com o futuro do negócio.
“Eu aprendi a gostar com meu pai, vendo a dedicação deles. No final, sempre vale o resultado”, conta.
Hoje, ela não vê a atividade apenas como trabalho, mas como missão: produzir alimentos para o mundo. “Saber que todo mundo precisa comer me faz ver sentido no que fazemos”, diz a jovem, que representa a quinta geração da família na avicultura.
Trabalho em família fortalece o futuro no campo
Na granja da família Kochenborger, o trabalho é dividido sem rigidez. Cada um sabe o que precisa ser feito. A rotina envolve bater na cama, fornecer ração e acompanhar o desenvolvimento dos pintinhos, que chegam à granja com poucas horas de vida e em menos de um mês atingem o peso ideal para serem encaminhados à terminação.
Gabriela se dedica ao manejo dos animais, aprendendo cada vez mais com os pais e planejando, no futuro, assumir sozinha o negócio quando for a hora.
A jovem acredita que essa vivência trouxe amadurecimento e responsabilidade. “Hoje sou uma pessoa muito mais centrada. Cresci muito trabalhando com eles”, afirma. A parceria com os pais é a base de tudo.
“Quero que fiquem comigo o quanto puderem. Quando eles disserem ‘Gabriela, assume’, vou estar pronta”, reforça.
Avicultura de corte: atividade desafiadora
A criação de perus no Brasil exige atenção rigorosa ao manejo, principalmente nas primeiras semanas de vida, quando os animais são mais frágeis. Gabriela atua na fase de iniciação, que vai até os 28 dias, quando os perus atingem cerca de 1,1 kg e são transferidos para a fase de terminação em outra granja.Esse modelo de produção integrada, comum no sul do Brasil, gera oportunidades para jovens como Gabriela, que encontram no campo um espaço para crescer profissionalmente, com apoio técnico e estrutura das integradoras.
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