A história da família Fuelber com a avicultura começou em 1981, quando o senhor Adelar Fuelber, ainda com 15 anos, acompanhou o pai na construção do primeiro aviário com 6 mil aves. Desde então, o que começou como um pequeno projeto familiar tornou-se uma das propriedades de maior destaque na integração da unidade da Seara, em Santa Catarina.
Com o passar dos anos, a família cresceu e os desafios também. Em 1991, Adelar iniciou sua própria propriedade com apoio do pai e um novo aviário financiado com sacas de milho. Junto da esposa Janete, que também aprendeu a gostar da atividade mesmo sem conhecer a avicultura antes do casamento, a família enfrentou tempos difíceis. Trabalho na roça, rotinas manuais e muitos sacrifícios marcaram os primeiros anos.
Evolução com tecnologia e divisão familiar
Hoje, a família possui dois galpões climatizados com capacidade para 80 mil aves por lote. Com sistemas automáticos de aquecimento, alimentação e ventilação, o manejo ficou mais eficiente, mas também mais exigente em termos de atenção e conhecimento técnico.
A rotina é dividida entre todos. Janete é a primeira a verificar o aviário pela manhã, enquanto Adelar e o filho Vinícius cuidam do aquecimento, da distribuição da ração e da saúde das aves. A família também conta com apoio de uma funcionária para as atividades mais pesadas. A filha mais velha também atua na avicultura em sua própria propriedade e outra filha segue no agronegócio com transporte de leite.
Sucessão garantida e orgulho de produzir alimento
Vinícius, com apenas 19 anos, já atua diretamente na granja e representa a terceira geração de produtores da família. Além de ajudar no dia a dia, ele tem orgulho de continuar o legado deixado pelos pais e avôs.
“A propriedade rural é um futuro garantido. A gente não começa do zero, e sim continua uma história cheia de valor”, diz.
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A família destaca que tudo que conquistou ao longo das décadas veio da avicultura: a casa, os bens, a educação dos filhos e a realização pessoal. Adelar guarda até hoje os documentos antigos da integração, como notas de entrega de lote, relatórios de conversão alimentar e até a planta do primeiro aviário.
“Olhar isso me faz ver como a gente evoluiu. Naquela época, levava 45 dias para um frango atingir 1,6 kg. Hoje é com 26 dias.”
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