Recebendo nossa equipe com muita simpatia, dona Helena Tsuboi nos levou a conhecer de perto o dia a dia da produção.
“Este é o depósito da granja, onde entram e saem os ovos para classificação e envio”, explicou.
O local é o coração da operação, onde o trabalho precisa ser preciso e ágil para garantir a qualidade do produto que vai direto à mesa dos consumidores.
Helena, que hoje atua na parte administrativa da granja, conta que seus pais, imigrantes japoneses, chegaram ao Brasil muito jovens.
“Eles levantaram os galpões e cuidavam da criação enquanto criavam os seis filhos. Foi um trabalho de muita união e esforço em família.”
Durante anos, Helena trilhou outros caminhos profissionais, estudando e trabalhando fora de Bastos. Mas retornou para casa para apoiar os irmãos Rubens e Mário na continuidade do negócio.
“O que aprendi fora, hoje aplico aqui: organização, busca de soluções e novas alternativas.”
Cada um dos irmãos tem sua função: Rubens cuida da parte técnica e da saúde das aves, Mário supervisiona a classificação e a produção de ovos, enquanto Helena organiza a documentação, logística e o controle de qualidade.
“Tudo funciona de forma dividida e integrada. As decisões são tomadas sempre em conjunto”, destaca.
Tradição e modernização caminham juntas
Apesar de manter práticas tradicionais, a Granja Tsuboi investe constantemente em melhorias.
“Colocamos ventiladores, nebulizadores e realizamos o vazio sanitário após cada ciclo de produção. A biosseguridade é prioridade para entregar ovos seguros e de alta qualidade.”
Os desafios existem, principalmente na contratação e retenção de mão de obra.
“Treinar funcionários e garantir o padrão de cuidado que prezamos não é simples”, conta Helena.
Outro obstáculo recente é o calor excessivo, que exige soluções para manter o bem-estar das aves.
Lições que atravessam gerações
Para Helena, a grande herança deixada pelos pais vai além da atividade econômica: é a filosofia de vida.
“Aprendemos o ‘gamã’, que é a perseverança japonesa diante das dificuldades. Gostar do que fazemos é o que nos impulsiona todos os dias.”
Ao olhar para trás e para o futuro, dona Helena resume com emoção:
“Para a nossa família, a avicultura significa união. É o que nos manteve e ainda nos mantém juntos até hoje.”
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