No interior de Santa Catarina, o jovem avicultor Anderson Marcon mostra que entende não só da lida com os animais, mas também de planejamento, controle de gastos e sustentabilidade no campo. Aos 23 anos, ele divide a rotina entre a avicultura e a produção de leite na propriedade da família, localizada no município de Entre Rios.
A história começou com os avós, passou pelos pais e hoje já tem novos capítulos sendo escritos com a nova geração. A família iniciou a produção leiteira no início dos anos 2000, após encerrar a criação de suínos. Anos depois, em 2011, veio a aposta na avicultura, com a construção do primeiro aviário.
“Eu acompanhei toda a construção do barracão. Era tudo muito novo, e a gente mesmo tocava, com mão de obra da própria família”, conta Anderson.
Hoje, ele é o responsável pelo controle financeiro da granja e ajuda ativamente nas decisões de manejo — sempre com o objetivo de melhorar os resultados da propriedade.
para garantir bem-estar animal e produtividade.
Formação técnica impulsiona os resultados
Além da vivência no campo, Anderson traz para o dia a dia da granja o conhecimento adquirido na graduação em zootecnia. A formação técnica ajudou a melhorar processos, otimizar o manejo e entender com mais profundidade os desafios da avicultura.
“A faculdade me ajudou muito a tomar decisões mais assertivas. Entender os dados, controlar custos e buscar eficiência virou parte da rotina. A ideia é sempre melhorar”, afirma.
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A busca por profissionalização e inovação é um diferencial que tem garantido bons resultados.
A irmã de Anderson também está seguindo os passos da família. Prestes a iniciar o curso de medicina veterinária, ela planeja contribuir com a propriedade assim que se formar. O objetivo dos irmãos é manter o legado dos pais e continuar produzindo com qualidade e responsabilidade.
Sucessão no campo com olhar para o futuro
A família Marcon pensa no longo prazo. Investimentos recentes foram planejados com base na continuidade da atividade rural, sempre buscando mais qualidade de vida e sustentabilidade.
“A ideia é seguir no campo por muitos anos, mas com cada vez mais tecnologia, gestão e qualidade de vida para todos”, destaca Anderson.
O exemplo da família mostra que a sucessão no campo é possível quando há diálogo, preparo e envolvimento da nova geração. E o jovem avicultor catarinense é prova disso: com dedicação, conhecimento e visão de futuro, ele está ajudando a transformar a propriedade num modelo de eficiência e integração.
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