AÇÕES DE COMBATE

Vigilância conclui quinta vistoria contra gripe aviária e intensifica ações em Montenegro (RS)

Vistorias preventivas seguem no raio de 3 km enquanto barreiras sanitárias funcionam 24 horas por dia no RS

Foto: Divulgação/Seapi
Foto: Divulgação/Seapi

As ações contra a gripe aviária continuam firmes em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (29), o governo estadual concluiu a quinta vistoria em todas as 19 propriedades com criação de aves localizadas no raio de 3 km do foco confirmado da doença, detectado no dia 15 de maio.

Coordenadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), as visitas fazem parte do protocolo de prevenção previsto no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. O objetivo é monitorar a saúde das aves e evitar qualquer disseminação do vírus.

A próxima etapa está marcada para o sábado (31), quando será feita a terceira inspeção nas propriedades localizadas no raio de 10 quilômetros.

Além das vistorias, quatro barreiras sanitárias seguem funcionando sem interrupção nas áreas de controle. As equipes fazem a desinfecção dos veículos que entram e saem da região e reforçam orientações aos produtores sobre cuidados básicos para proteger os plantéis.

A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola (Pesa), Ananda Kowalski, reforça que a biosseguridade é uma responsabilidade compartilhada entre todos os elos da cadeia produtiva.

“Essa é uma exigência legal e essencial para manter a produção segura. A colaboração do produtor rural é fundamental”, destaca.

A Seapi também publicou uma nota técnica orientando que qualquer mortalidade igual ou superior a 10% das aves em até 72 horas, ou o aparecimento de sinais clínicos respiratórios, neurológicos ou digestivos, devem ser notificados imediatamente às autoridades sanitárias.

A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que atinge principalmente as aves. Apesar da sua gravidade nos plantéis, não há risco de transmissão para humanos através do consumo de carne de frango ou ovos, segundo o Serviço Veterinário Oficial do RS.

A infecção ocorre, principalmente, por contato direto com aves contaminadas ou com materiais, como água e ração, que estejam infectados. Em casos mais raros, também pode atingir mamíferos, incluindo o ser humano, se houver exposição intensa a ambientes contaminados.

Por isso, o governo reforça a importância de evitar visitas não autorizadas às granjas, controlar a entrada de veículos e pessoas e manter as estruturas com cercas e telamentos adequados para impedir o acesso de animais silvestres.

Caso ocorra qualquer suspeita da doença, os produtores devem entrar em contato imediatamente com os órgãos responsáveis. As notificações podem ser feitas nas Inspetorias ou Escritórios de Defesa Agropecuária, por meio do sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

O Brasil continua trabalhando com firmeza para manter seu status sanitário internacional, enquanto produtores, veterinários e órgãos públicos atuam juntos para garantir a sanidade dos rebanhos e a segurança dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.

Faça parte da nossa comunidade no WhatsApp!
Entre no grupo do Interligados e fique por dentro de notícias, dicas técnicas e novidades das cadeias de aves e suínos, além de acompanhar o dia a dia no campo. É rápido, fácil e cheio de conteúdos especiais! 🧡
🔗 Clique aqui e junte-se a nós.