
Bastos, no interior de São Paulo, é conhecida como a Capital do Ovo, produzindo mais de 22 milhões de unidades por dia. E foi justamente lá que o professor Cláudio Yoshida, especialista em culinária japonesa há mais de 20 anos, ensinou uma receita que une tradição, técnica e um toque inusitado: a omelete japonesa.
Tradição que atravessa gerações
Com raízes profundas na imigração japonesa da região, a omelete preparada em Bastos carrega influências diretas do Japão, onde o consumo de ovos faz parte da rotina alimentar.
“Essa é uma receita que os nossos avós trouxeram. Lá é muito comum esse prato, que tem sabor meio doce e meio salgado”, explica o professor.
Ingredientes simples, técnica refinada
A receita, que serve aproximadamente seis pessoas, leva 21 ovos frescos, caldo de peixe (feito com peixe bonito), sal e açúcar. O detalhe curioso é a proporção dos temperos: há mais açúcar do que sal, criando o sabor agridoce típico da culinária japonesa. Outro cuidado importante é a forma de misturar os ingredientes.
“Usamos água para diluir os temperos sólidos antes de misturar com os ovos. Isso garante uma omelete mais leve e bem encorpada”, ensina Yoshida.
O segredo está na textura
A mistura homogênea vai para a frigideira, onde é preparada em camadas delicadas, uma técnica que exige paciência e prática. O resultado é uma omelete com interior úmido e macio, que pode ser consumida pura ou acompanhada por molhos como o tarê (molho adocicado japonês), shoyu ou até gergelim, dependendo do gosto pessoal.
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