
A Associação de Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) percorreu sete municípios mato-grossenses com o projeto “Carne Suína na Merenda Escolar”.
O objetivo da iniciativa, que visitou as cidades de Alto Taquari, Alto Araguaia, Alto Garças, Pedra Preta, Araguainha, Itiquira e Ponte Branca, foi conhecer de perto a realidade das escolas quanto à oferta da proteína na alimentação dos estudantes.
De acordo com o presidente da entidade, Frederico Tannure Filho, muitas escolas não adotam o produto por questões religiosas, desconhecimento ou por crerem em alguns mitos, como a dificuldade na digestão, por exemplo.
Segundo ele, o projeto da Acrismat visa capacitar, futuramente, os profissionais responsáveis pela merenda, apresentando a proposta de realizar uma palestra sobre “Mitos e Verdades” da carne suína.
Além disso, Tannure Filho destaca que a medida pretende montar uma oficina gastronômica com ingredientes presentes nas cozinhas escolares, combinados a cortes suínos diferenciados, para apresentar pratos atrativos para as crianças, balanceados e nutritivos, com custo acessível.
“A carne suína é nutritiva e mais barata em comparação à bovina, então ela também trará benefícios econômicos ao município”, diz.
O presidente da Acrismat conta que a receptividade entre as escolar visitadas foi positiva, com as escolas se mostrando interessadas no projeto.
A Associação constatou que entre os sete municípios visitados, três não ofertam a carne suína na merenda. Para reverter esse quadro e fortalecer o diálogo com as prefeituras e as escolas, a Acrismat utilizou materiais da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) que abordam a nutrição, a segurança e os benefícios da carne suína na infância e no processo de aprendizagem, sempre em conformidade com as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O material de apoio está disponível ao público na cartilha “Carne Suína na Alimentação Escolar”.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, parabenizou a estadual pela iniciativa: “Criamos esse material com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), para potencializar o trabalho desenvolvido pelas nossas afiliadas. Ficamos felizes em vê-lo sendo colocado em prática. A carne suína tem enorme potencial para abastecer escolas em todo o Brasil, beneficiando os estudantes e também os produtores locais”, finalizou.