Comer ovo toda semana pode ser mais do que saboroso — pode ajudar a proteger a memória. Segundo um estudo publicado no The Journal of Nutrition, idosos que consumiam mais de um ovo por semana apresentaram 47% menos risco de desenvolver Alzheimer ao longo de quase sete anos de acompanhamento.
A pesquisa analisou mais de mil pessoas com idade avançada e identificou uma forte relação entre o consumo regular do alimento e a saúde cerebral. O nutriente responsável por esse efeito positivo é a colina, encontrada em abundância na gema do ovo.
Colina: aliada da memória e da saúde cerebral
A colina é essencial para o funcionamento dos neurônios e atua diretamente na formação de neurotransmissores ligados à memória. De acordo com o estudo, 39% do efeito protetor observado contra o Alzheimer foi atribuído diretamente à presença da colina na alimentação dos participantes.
Além disso, exames realizados em parte dos idosos mostraram menor presença de placas beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares, que são marcas biológicas do Alzheimer, entre aqueles que comiam ovos com frequência.
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Mais pesquisas virão, mas o ovo segue bem cotado
Vale destacar que o estudo é observacional, ou seja, não é possível afirmar que o ovo previne Alzheimer de forma definitiva. No entanto, ele reforça o potencial do alimento como um aliado na saúde do cérebro, o que já tem sido apontado por outras pesquisas recentes.
Na dúvida, melhor não tirar o ovo do cardápio. Afinal, além de acessível e versátil, ele continua ganhando espaço nas evidências científicas como um alimento funcional — inclusive quando o assunto é proteger a memória e garantir uma velhice com mais qualidade de vida.
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