
A maior ameaça sanitária ao frango caipira é a possível contaminação cruzada com aves silvestres, como pombos e outros pássaros que frequentam as áreas externas. Isso porque a maior parte dos piquetes não possui cobertura superior, dificultando o controle desse tipo de contato.
Um dos principais diferenciais desse modelo é justamente o acesso à área externa, previsto por lei e indispensável para garantir a classificação como frango caipira. As aves, a partir dos 30 dias de vida até o abate, circulam livremente em piquetes que precisam oferecer enriquecimento ambiental, com elementos como poleiros e vegetação. Isso garante o bem-estar e permite que o animal expresse seu comportamento natural, como ciscar e explorar o ambiente.
Essa liberdade, no entanto, traz riscos. Ao ficarem expostos, os frangos caipiras também se tornam vulneráveis ao contato com aves silvestres, que podem carregar agentes infecciosos — entre eles, o vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
Equilíbrio entre bem-estar, exigências legais e prevenção

O frango caipira continua sendo uma alternativa valorizada pelo mercado, mas o momento exige adaptações. O desafio dos produtores é equilibrar as demandas de bem-estar animal, as obrigações legais do sistema e as medidas rigorosas de prevenção contra doenças infecciosas.
A biossegurança precisa ser prioridade. Medidas como instalação de telas superiores, sombreamento seguro, isolamento de piquetes e controle de acesso são estratégias fundamentais para manter a produção ativa e protegida.
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