O setor de carne de frango no Brasil encerrou o primeiro semestre com saldo positivo nas exportações, apesar de enfrentar um cenário desafiador. A leve alta nos embarques e a recuperação da confiança internacional demonstram a resiliência da avicultura brasileira, especialmente após o episódio isolado de influenza aviária em aves comerciais.
Com o sistema sanitário rapidamente acionado e o foco na contenção do caso, o Brasil mostrou ao mundo a robustez do seu sistema de defesa agropecuária. A resposta eficiente permitiu a manutenção de 125 dos 151 mercados ativos, o que garantiu a continuidade dos embarques e evitou perdas maiores para o setor.
Resultados positivos mesmo com obstáculos
Em junho, o país exportou 343 mil toneladas de carne de frango, volume um pouco abaixo do mesmo mês do ano passado, mas ainda expressivo. No acumulado dos seis primeiros meses de 2025, o Brasil exportou 2,6 milhões de toneladas — mesmo volume registrado no ano anterior. A receita cambial cresceu 5%, totalizando US$ 4,8 bilhões, demonstrando uma valorização no preço médio do produto brasileiro.
Esse desempenho é reflexo direto do cuidado e dedicação dos produtores em manter a sanidade dos plantéis e da capacidade do setor de atuar com agilidade diante de crises. A expectativa agora é de um segundo semestre ainda mais aquecido, período que historicamente apresenta aumento na demanda internacional.
Junho bate recorde histórico de receita
Apesar das incertezas iniciais, junho trouxe um resultado extremamente positivo. Foram 137 mil toneladas de carne suína exportadas, um crescimento de 28% em relação ao mesmo mês de 2024. Mais que isso: o país quebrou o recorde histórico de receita cambial com as exportações do mês, somando US$ 341 milhões, avanço de 45,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No semestre, os dados consolidados mostram 722 mil toneladas de carne suína exportadas e US$1,723 bilhão arrecadado, o que representa alta de 17% em volume e 32% em receita frente aos seis primeiros meses de 2024.
Diversificação de mercados sustenta desempenho
A diversificação dos mercados importadores tem sido uma das estratégias mais eficazes da avicultura brasileira. Países como Filipinas, Japão, Singapura e Chile puxaram o crescimento, reforçando o protagonismo do Brasil no cenário internacional da proteína animal.
As Filipinas, inclusive, seguem firmes como o principal comprador da carne suína brasileira, ajudando a equilibrar o comércio exterior da suinocultura. Esse desempenho sinaliza que o setor está não só recuperado, como pronto para expandir sua presença em novos mercados e consolidar parcerias já existentes.
Expectativa de um segundo semestre ainda mais forte
Com a demanda tradicionalmente maior nos próximos meses, o setor aposta em um ritmo mais acelerado de embarques e melhor desempenho financeiro. A perspectiva é de que o segundo semestre consolide os bons resultados, com mais oportunidades de negócios e valorização do produto brasileiro.
A avicultura do Brasil continua demonstrando sua força, comprometimento com a qualidade e capacidade de adaptação frente aos desafios, fatores que reforçam a confiança dos parceiros internacionais e garantem posição de destaque no comércio global de proteínas.
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