Mitos e verdades sobre o frango: nutricionista alerta para cuidados no preparo

Especialista explica por que não se deve lavar o frango cru e orienta sobre congelamento, cortes mais saudáveis e formas seguras de preparo

Mitos e verdades sobre o frango: nutricionista alerta para cuidados no preparo

Os preços do frango se aproximam dos níveis anteriores à gripe aviária, impulsionados pela retomada das exportações e pelo aumento do consumo interno. Enquanto a União Europeia voltou a importar a carne brasileira, a China mantém restrições. Nesse contexto, cresce também o interesse do consumidor por informações sobre segurança alimentar e nutrição.

A nutricionista Fabiana Borrego esclarece dúvidas comuns sobre o preparo da carne de frango, desmistificando práticas que ainda persistem em muitas cozinhas brasileiras. Segundo ela, pequenas mudanças na rotina de preparo fazem diferença para garantir uma alimentação segura e saudável.

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Um dos principais alertas da especialista é que o frango cru não deve ser lavado antes do preparo. O ato de lavar pode espalhar bactérias, como a Salmonella, por superfícies, utensílios e até outros alimentos.

“O ideal é temperar e cozinhar diretamente, sem lavar, pois o cozimento em temperatura adequada elimina microrganismos prejudiciais à saúde”, explica Fabiana.

A recomendação vale tanto para o frango resfriado quanto congelado.

A especialista ressalta que o frango resfriado pode ser congelado cru sem prejuízos à qualidade. Já o frango congelado deve ser descongelado na geladeira, nunca à temperatura ambiente, para evitar a proliferação de bactérias.

Outra regra importante é que o alimento só pode ser recongelado depois de cozido, jamais cru. “Esse cuidado é essencial para manter a segurança alimentar e reduzir riscos de contaminação”, reforça a nutricionista.

Entre os cortes disponíveis, o peito de frango é considerado o mais saudável, com menor teor de gordura e cerca de 23 gramas de proteína por 100 gramas cozidos. Esse valor supera o de muitos suplementos proteicos do mercado, tornando o frango uma excelente fonte de proteína animal de alta qualidade.

Por outro lado, coxas e sobrecoxas possuem mais gordura e calorias, e a pele deve ser consumida com moderação. “O frango é uma proteína de alto valor biológico, com excelente digestibilidade e ideal para dietas equilibradas”, destaca Fabiana.

O frango é uma carne versátil e acessível, podendo ser preparado de várias formas: grelhado, assado, na air fryer ou até empanado. Para manter a suculência, o uso de molhos naturais — como o de laranja — é uma boa alternativa, pois evita o ressecamento e agrega sabor.

Fabiana ressalta que o segredo está na criatividade e no equilíbrio. “O frango é uma carne leve, saudável e nutritiva. A forma de preparo é o que define se o prato será mais calórico ou mais funcional”, conclui.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo


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