
A suinocultura brasileira está em busca de mais apoio no Plano Safra 2025/2026. Em abril, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) protocolou um ofício no Ministério da Agricultura propondo melhorias no acesso ao crédito rural para a atividade, que exige investimentos altos e possui um ciclo produtivo mais longo que outras cadeias.
Entre as sugestões da entidade está a criação de uma linha de crédito específica para retenção de matrizes, com carência de dois anos. A medida, segundo a ABCS, demandaria cerca de R$ 7 milhões em recursos, com taxas compatíveis com as aplicadas a pequenos e médios produtores.
A proposta considera dados técnicos da Embrapa, incluindo os custos com alimentação, vacinação e sanidade das matrizes.
Propostas para ampliar o crédito e garantir bem-estar animal
Outro ponto importante defendido pela entidade é a ampliação dos limites do programa Inovagro: de R$ 2 milhões para R$ 4 milhões no crédito individual, e de R$ 6 milhões para R$ 12 milhões no crédito coletivo. O objetivo é permitir que produtores façam adequações nas granjas às exigências de bem-estar animal, como previsto na IN nº 13/2020.
De acordo com o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, as mudanças são fundamentais para garantir sustentabilidade na produção e acesso justo ao financiamento.
“O crédito precisa refletir a realidade da cadeia, que tem alto investimento por animal e sofre forte pressão para seguir normas cada vez mais exigentes”, reforça Lopes.
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